domingo, 25 de setembro de 2011

Águas de Setembro

Texto e fotos: Hilda Antunes Córdova

Belo cartão postal do Bairro Habitação, um espelho mostrando seus reflexos pegados da natureza, revertendo o caos para a beleza. O rio Carahá não coube em si. Como recompensa deu um show de imagens.





Entre o perigo se detem o silêncio quando há subida das águas. O rio deseja tudo que é seu, não contente quer pessoas também, quando misteriosamente vai inflando diante de nossos olhos.








Ao irromper o céu no asfalto é sinal que Deus está de olhos atentos! Hora em que os órgãos competentes permanecem em alerta.








Ninguém está livre o suficiente que não seja levado pela emoção ao ver casas e barracos sendo atingidos. Crianças, velhos e jovens abandonam seu aconchego, olhando para trás vendo a água  engolir o que tanto prezam. Chamou-me atenção o encontro de pessoas em momentos difíceis em estado de paz, foi o que um senhor demonstrou quando falou comigo.
“Creio que seja a sua fé”.






Ao bater a aflição, o azul do céu celeste empurra as nuvens e se apresenta o esperado sol.

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