De tudo quanto a carência do saber não descortina,
De aquilo tudo que a limitada mente desconheça,
Nada enseja que a vergonha recolhida oprima;
É inquietude para o Espírito e trabalho pra cabeça...
O saber já está pronto no contexto do Universo,
Porém é jóia rara a ocultar-se do incréu.
Sábio e sabedoria geram Luz a facho terso,
Removendo, sobranceiros, do escuro o espesso véu...
A faiscar, criativas, chispas encantadoras
Ou a beleza incontida de lúdicos menestréis...
Celestes violinos soando, ou multicóreas aves canoras!
E o Céu transpira Terra, como Terra semelha a vergéis,
Na companhia dos anjos sob brumas redentoras,