Edison Gomes de
Freitas
Alvura
divina, celeste cenário...
Sutil campanário, brumosa paisagem!
Vislumbro esta imagem (a Eterna Figura...)
Efígie tão pura, tão terna miragem!
Minh'alma fulgura na Luz prometida,
Assim entretida em lúdico enlevo
N'Aquele a Quem devo o dom peregrino
Que sai pequenino qual Fogo Primevo!
E ouvi muitas aves de plumas flotantes,
Em bandos, cantantes, no ar ao voleio
(Do éter no seio em álacre coro)
Trinar num sonoro e divino gorjeio!
Celeste cenário de alvura divina...
Que Luz peregrina esparzes aos ventos?
E quantos alentos despertas airosa
Qual cândida rosa se abrindo aos rebentos?
Sutil campanário, brumosa paisagem!
Vislumbro esta imagem (a Eterna Figura...)
Efígie tão pura, tão terna miragem!
Minh'alma fulgura na Luz prometida,
Assim entretida em lúdico enlevo
N'Aquele a Quem devo o dom peregrino
Que sai pequenino qual Fogo Primevo!
E ouvi muitas aves de plumas flotantes,
Em bandos, cantantes, no ar ao voleio
(Do éter no seio em álacre coro)
Trinar num sonoro e divino gorjeio!
Celeste cenário de alvura divina...
Que Luz peregrina esparzes aos ventos?
E quantos alentos despertas airosa
Qual cândida rosa se abrindo aos rebentos?