Névio Santana Fernandes, in
Caderneta Poética, Ano 1, nº Zero, jul/set 2005.
Lages
é uma tradição
mais que bicentenária.
Ela
criou raízes na alma
do povo catarinense.
Muito
se há, já,
dito sobre Lages, considerada
como terra sem limites e que cresce
para o alto e para
os lados.
Modernamente,
ela polariza as atenções
de toda a gente.
Outro dia, cidade menina, amável,
ela cresceu. Fez-se
moça, embora com
idade adulta.
Tornou-se
bonita. Cidade encanto. É a que mais interesse
desperta no turista.
Lages,
terra diferente, porque
é um dos limites de Santa Catarina com o vizinho estado do
Rio Grande do Sul.
Uma
vez, andou por aqui um cronista
de talento.
Para
ser amável, referiu-se a uma lenda
antiga, dizendo que Nosso Senhor,
quando veio ao mundo,
lavou o rosto na
nossa Lages. Indo
mais longe, disse, ainda, mais uma porção
de coisas lindas sobre
esta terra que se debruça numa coxilha.
Nascemos
e vivemos numa cidade gloriosa,
bonita e hospitaleira que o destino
ergueu na Serra
Catarinense, sob o amparo de uma santa Nossa Senhora
dos Prazeres.
E
tudo que se refere ao começo,
à vida tão longa da
nobre cidade, é momento de agradecer
a Deus, que concedeu-me
a ventura, a felicidade e a honra
de ter aqui nascido.
Foto: Antigo cartão postal, disponível na Internet
Edição: Alexandro Reis