Apreciaria as estrelas como pérolas celestes
Feito lágrimas de anjos que nítidas fulgissem.
As jogaria na dimensão que não me destes,
(Se devaneando donairoso assim me vissem...)
Não saberia o que fazer com elas por perto,
Porque bem longe é que situam as esperanças...
E não há brilho num entorno tão concreto,
Cortando as asas das imagens das distâncias!
E bem pertinho por estarmos um do outro
Despercebemos a distância que entroniza
A rica ideia do valor do reencontro...
Não se vê claro onde fica esta divisa;
A concretude desarvora só num sopro,
E ela se apaga, evapora, desvanece, diafaniza!
Lages, março de 2015
Imagem: https://irancadesc.wordpress.com/page/9/
Edição: Alexandro Reis
Belo poema. Parabéns!!!!
ResponderExcluirBelo poema. Parabéns!!!!
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